sábado, 2 de junho de 2012

Ausência


Enquanto se tem
Logo ali, ao alcance
Não se atém à falta que faria
Se não mais o tivesse

Quantas vezes perdera a chance
Do abraço apertado, do agrado
Esperando o melhor momento

Eis que surge o vazio
A angústia da ausência
O que resta, é lembrança

A culpa, é o que fica
Pelo afeto adiado
Pelo carinho guardado
Pelo que poderia ter sido e não foi
Agora, passado!


Roberta de Paula Negocio
(3. semestre de Pedagogia da FIRP)

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