terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sem tempo para despedidas...



Sonhos que partiram...
Sem tempo para despedidas...
Tudo  tão inesperado, tão triste...
Agora, dor e saudade, é tudo o que existe!
Vidas misturadas... mortes anunciadas...
Fatalidade ou descuido?
Descuido com a fatalidade...
Fatalidade essa,
Que vez ou outra, nos afronta,
Nos tira a tranquilidade...
Nos mostra o quão somos pequenos
Diante da vida,
E expõe nossa fragilidade...
Que ao menos, não seja em vão...
Que tantos sonhos jogados ao chão
Sejam capazes de unir nossa sociedade,
Não somente pela comoção,
Mas também para nos fazer mais atentos
A todas essas possíveis "fatalidades"...

Roberta de Paula Negocio

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Ser mulher


É a alternância dos dias que nos move...
 O estar triste e o ser alegre!
 É a variação dos sentidos;
 É sermos gratas num instante, para no instante seguinte querermos mais...
 É nos surpreender com a força interior que temos e ao mesmo tempo nos sentir frágeis;
 É o poder que temos de gerar vidas, para depois, mais tarde, parcialmente dependermos delas...
 É conseguirmos rir num instante e chorar em seguida, e por vezes, alcançarmos as duas facetas: rir e  chorar ao  mesmo tempo!
 Ser mulher é:
 Ser frágil no amor;
 Forte pra dor;
 Uma leoa em defesa da sua cria;
 Insuportável durante a TPM;
 Chorosa, dengosa, sem nunca deixar de ser "valente"...
 Quer saber?
 - Tenho orgulho de ser MULHER!

 Ana Soares

domingo, 27 de janeiro de 2013

Curso livre de preparação de escritores


AGENDA
Casa das Rosas oferece curso de literatura
As inscrições para o curso livre de preparação de escritores oferecido pela Casa das Rosas (av. Paulista, 37; tel. 0/xx/11/3285-6986) serão abertas na terça. Serão oito módulos mensais, com duas aulas por semana dadas por professores convidados que tratarão de diferentes gêneros literários.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/90716-casa-das-rosas-oferece-curso-de-literatura.shtml

sábado, 26 de janeiro de 2013

Novos colaboradores



Língua e Literatura
Suplemento cultural ‘Ô Catarina!’ busca novos colaboradores 
Rascunho - 21/01/2013 - Por Redação
O jornal Ô Catarina!, suplemento cultural editado pela Fundação Catarinense de Cultura, está aceitando colaborações — resenhas, ensaios e contos e poemas inéditos. Com distribuição nacional, o jornal tem por objetivo debater artes visuais, teatro, cinema e literatura, entre outras formas de arte; publicar poemas, contos, ensaios, traduções, resenhas inéditas de autores catarinenses, brasileiros e internacionais. As contribuições podem ser encaminhadas para seu novo editor-chefe, o escritor e crítico de teatro e literatura Marco Vasques. (marcoavasques@gmail.com)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Quando ela escreve...


Tudo parece mais fácil do que realmente é... Tudo fica mais leve!
Ela escreve, quando está triste, quando está alegre...
Quando quer gritar, mas não se atreve!
Quando o coração transborda, ela escreve...
Mas nunca, por obrigação! Somente, quando lhe fala a emoção...
E, quando ela já não cabe em si... derrama-se em palavras... 
Como chuva de inspiração... abundante, porém breve.
E de alma lavada ela segue...
Acreditando não ser em vão... qualquer sentimento que, transformado em versos, acalme seu coração!

Roberta de Paula Negocio

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Quanto a sua falta de educação...


Quanto a sua falta de educação... A concorrência agradece!

Autora: Ana Soares
 
Não tem nada que me deixe mais chocada do que gente prepotente...
 
Costumo pensar que o departamento de Recursos Humanos de uma determinada empresa é o que a define...
 
É o departamento que a faz "grande" ou "pequena" - e isto nada tem a ver com números!
 
O departamento de Recursos Humanos é o coração de uma empresa!
 
Hoje me choquei com a falta de bom senso, com a falta de sensibilidade, de percepção de uma "profissional" da área...
 
Fui a uma entrevista com a minha filha de 17 anos em busca do seu primeiro emprego e para minha total surpresa pude perceber que apesar da sua total inexperiência de vida e profissional, a pessoa mais despreparada naquele momento não era ela, mas sim, quem a entrevistou...
 
Uma "profissional" desatenta aos princípios básicos de conduta no tratamento para com as pessoas.
 
Pelo "feliz" ou "infeliz" fato de que minha filha é menor de idade, eu tive que acompanhá-la na entrevista... E me choquei uma, duas, três, inúmeras vezes no decorrer da entrevista que mais parecia ser um cativeiro, um lugar que a minha filha, por infelicidade, estava relatando sua total inexperiência em busca de uma possibilidade de emprego, sendo que para cada resposta dela dada, ela era fatalmente criticada por sua inexperiência a tal função que ela nem tinha se candidatado: operadora de telemarketing - sendo que o currículo enviado era com o claro objetivo de vendedora...
 
A tal entrevistadora, psicóloga, ou sei lá o quê, a questionou pelo fato de não possuir um curso para a tal função, disse claramente que o seu currículo era insuficiente, considerando que ela não havia feito nenhum curso de informática, de inglês, etc.
 
A minha filha concluiu o ensino médio em dezembro, já efetivou sua matrícula na Faculdade do Senai em São Paulo e a tal entrevistadora mencionou ainda o fato dela não ter experiência e nenhum curso extracurricular, e em todo o tempo ela evidenciou só o que a minha filha não tinha...
 
Meu Deus fica a pergunta: por que esta profissional "infeliz" convoca as pessoas que não estão dentro do perfil desejado para evidenciar a falta do que elas não têm, por que não poupar o seu tempo e o dos outros?
 
Enfim... Como mera ouvinte, assisti a tudo e ao final disse a ela que a minha filha realmente poderia não ter o perfil para a vaga - que nem era realmente o que ela buscava e muito menos objetivo destacado em seu currículo, mas que eu não concordava com a maneira em que ela, como profissional atacara de forma hostil uma jovem inexperiente que busca o seu primeiro emprego e perguntei a ela se tinha noção do quanto traumático poderia ser para uma jovem naquela situação ser apontada daquela maneira e se ela ainda se lembrava da sua primeira entrevista...
 
Ela emudeceu por alguns instantes, pediu desculpas à minha filha e tentou contornar a situação, foi uma cena patética...
 
Quero registrar aqui o meu apelo:
 
Eu - humana que sou e que prezo pelo respeito mútuo, quero registrar aqui a minha indignação e alertar aos empresários de bom senso:
 
Atentem para os profissionais de recursos humanos que vocês mantêm em suas empresas, para que tenham no mínimo humanidade o suficiente para tratar as pessoas...
 
Este departamento deve ser o coração - o cartão de visita da empresa, aonde deve receber os melhores e acima de tudo fazer com que estes permaneçam, e para os que porventura não forem considerados tão bons assim, que sejam ao menos tratados com o devido respeito, e se isto não for feito pelo uso do bom senso, que seja feito até mesmo para que tal atitude não venha manchar a imagem da sua empresa, e é sempre bom ressaltar que a concorrência lá fora é muito, mas muito grande!
 
Quanto a minha filha - disse a ela que eu tenho certeza que este infeliz episódio será motivo de muito riso daqui alguns anos, quanto aquela "profissional" tão pobre de espírito, receio que estará ocupando ainda a mesma cadeira, ou quem sabe, estará desempregada...



http://gandavos.blogspot.com.br/2013/01/quanto-sua-falta-de-educacao.html?spref=fb

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Bruna Fonte, Roberto Menescal e Essa Tal de Bossa Nova



A primeira coluna de 2013 tem o prazer de apresentar a entrevista com a escritora Bruna Fonte, autora dos livros "O Barquinho Vai.... Roberto Menescal e suas histórias" e "Essa tal de Bossa Nova", e fotógrafa especializada em fotografia documental do patrimônio histórico e natural. Acompanhem.
Fale um pouco sobre os seus livros "O Barquinho Vai" e "Essa tal de Bossa Nova". 
Há cinco anos propus a Roberto Menescal a ideia de fazer um livro sobre sua vida, e logo a seguir iniciei minhas pesquisas e entrevistas com ele. Durante os dois primeiros anos nos falamos e nos encontrarmos com muita frequência para estas entrevistas, e o primeiro fruto deste trabalho foi o livro "O Barquinho Vai... Roberto Menescal e suas histórias" (Vitale, 2010). Após o lançamento deste livro, outras tantas histórias surgiram em meio às nossas conversas e eu fui registrando tudo aquilo para, quem sabe, incluir numa segunda edição do livro. Mas, no início de 2012 eu percebi que tinha um número tão grande de histórias que seria necessário fazer um novo livro, e daí surgiu a ideia do "Essa tal de Bossa Nova" (Prumo/Rocco, 2012).  
Conte-nos como foram os lançamentos.
 "Essa tal de Bossa Nova" chegou às livrarias em novembro e, por já ser final de ano, não tivemos tempo para muitos eventos de lançamento. Mas fizemos duas noites de autógrafos para os nossos amigos, uma em SP e outra no Rio de Janeiro. Ambas foram noites muito gostosas, nas quais tivemos a chance de reencontrar amigos que não víamos desde o lançamento de 2010. 
Por que sua paixão por fotografia? 
A fotografia me atrai e me fascina imensamente pela rapidez como ela se comunica com quem a vê. Ela tem o poder de registrar aquele momento específico, que talvez não dure mais do que uma fração de segundo e que é único, mas que ficará eternizado se fotografado. Eu me especializei em fotografia documental do patrimônio histórico e natural, e atualmente sou fotógrafa da SONY na divisão de câmeras Alpha e Alpha NEX.  
Existe algum segredo na arte de fotografar? 
Ao contrário do que muita gente pensa, mais do que ter um bom equipamento, fotografar é desenvolver o olhar. Acredito que esse seja o maior segredo da fotografia: saber desenvolver este olhar que é capaz de fazer de uma simples fotografia um meio de se comunicar com quem a vê. Fotografar é gostar de pessoas, de conhecer novos lugares, é estar aberto a novas experiências. É estar sempre atento aos mínimos detalhes que preenchem toda a vida que existe ao nosso redor. 
Acredita em inspiração para escrever? 
Não só acredito como afirmo que o meu trabalho é fruto da inspiração que resulta de tudo aquilo que há ao meu redor. A inspiração é fruto das coisas que a gente vê, das nossas conversas, da música e de tudo aquilo que compõe o nosso universo.
Para você, o que significa ser escritor?
É traduzir em palavras tudo aquilo que as pessoas querem dizer, mas não sabem como. É registrar aquelas coisas todas que passam despercebidas pelas pessoas todo o tempo. 
Uma mensagem aos que desejam se lançar no mundo editorial (e da fotografia). 
Qualquer modalidade de trabalho na área artística exige da gente muita persistência e muito trabalho. O segredo é acreditar em si mesmo, no seu potencial, e não desistir.
Gostaria de acrescentar algo com relação à diferença entre meus dois projetos com Menescal: o primeiro - "O Barquinho Vai... Roberto Menescal e suas histórias" - tem como foco a vida e carreira dele; ele tem um cunho um pouco mais biográfico. Enquanto "Essa tal de Bossa Nova" reúne histórias não somente da vida de Menescal, mas coisas que ele assistiu e participou direta ou indiretamente; este livro não aborda a vida pessoal dele. Eu diria que "Essa tal de Bossa Nova" é uma compilação de relatos sobre momentos da música brasileira que percorrem as décadas de 50 a 80 e movimentos que vão desde a Bossa Nova ao rock. 
Extraído da coluna LITERATURA, do prof. SÉRGIO SIMKA, do Portal Mauá & Região:

http://portalmauaeregiao.com.br/ver_coluna/73/_Bruna_Fonte,_Roberto_Menescal_e_Essa_Tal_de_Bossa_Nova.html

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O homem não vê



O homem não vê detalhes...
Ele enxerga o todo, mas não é hábil em contemplar pequenas delicadezas.
O homem delicia-se com diretas, objetividades, caminhos mais curtos...
É agil, mas prefere fazer uma coisa de cada vez.
Perde-se nos detalhes de coisas miúdas...
Estando ocupado, pode até ouvir uma música...
Mas não a sente!
O homem não vê e não ouve da mesma maneira que a mulher...
A mulher pode até tentar mostrá-lo...
Emprestar-lhe os olhos e os ouvidos;
Mas não...
Não insistam, mulheres!
Ser homem... É outra coisa!
Por Ana Soares - Portal Mauá e Região



http://portalmauaeregiao.com.br/ver_coluna/72/O_homem_n%C3%A3o_v%C3%AA.html

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Concurso Descreviver


No mês de janeiro, em homenagem ao Dia Mundial do Braille, lançamos o Concurso Descreviver! 
Escreva um conto de até duas páginas com o tema “O Braille e Eu” narrando a sua relação com o Sistema de leitura Braille.
Envie o seu conto até 25 de fevereiro de 2013:
Por e-mail para: concursocultural@fundacaodorina.org.br
Pelo correio para: Centro de Memória Dorina Nowill
Rua Doutor Diogo de Faria, 558 – Vila Clementino – São Paulo/SP CEP: 04037-001.
Critérios:
- Tamanho: mínimo de 1 página, máximo 2.
Para contos em braille, mínimo 2 e máximo 4 páginas – formato A4;
- Fidelidade ao tema e criatividade;
- Texto em estrutura de conto;
- Ortografia;
- Podem participar pessoas com e sem deficiência visual.
Os três primeiros selecionados terão as suas histórias gravadas por nossos ledores e divulgadas na “Revista Falada”. Os ganhadores receberão ainda um cd com as gravações e o primeiro colocado leva também a Coleção Diferenças, que é composta por cinco livros infantis que abordam diferentes deficiências, impressos em tinta e braille e com ilustrações em relevo.
Dúvidas e informações
Contato: Natália Cruz de Sousa
centrodememoria@fundacaodorina.org.br ou pelo telefone (11) 5087-0955

Participe!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

E o mundo não acabou



Final de ano, praia, passeio, caminhada, preparativos.
Final do dia, da tarde, da noite...
Tudo nessa época é urgente, tudo parece loucura!
As pessoas urgem pelo momento seguinte.
É a corrida para o consumismo da virada que vira qualquer um de ponta cabeça e arranca o nosso juízo até o último vintém...
Eu que sou humana sigo o pequeno ritual dos dias.
Quero passear, namorar, andar de bicicleta, fazer compras... Ufa! E o tempo é curto para o meu querer desenfreado!
E eu? Me obrigo a cumprir tudo antes que seja o fim... Antes que eu retorne à labuta dos meus dias comuns.
Há uma disputa pelo precioso tempo - meu e dos outros... Que me desconcerta, me aflige, me tira o sorriso dos lábios!
É que a disputa pelo tempo coloca à mostra aquele comportamento egoísta, antes escondido pelo ser humano - nem tão humano assim...
Aquele comportamento que o faz querer ser privilegiado pela sua suposta "esperteza"...
Alguns furam a fila: - Na balsa, no mercado, na padaria - Esses acham que só eles têm pressa para chegar logo no momento seguinte...
Hoje, véspera do Réveillon, fiquei numa fila de supermercado e não pude deixar de observar as pessoas indo e vindo com seus carrinhos de compras superlotados.
O assunto das conversas era unânime: Ceia, queima de fogos, preferências gastronômicas, enfim... uma espécie de despedida "ensaiada".
Acabou o dia;
A noite;
Meia-noite no relógio: - Fogos de artifício luziram o céu para renovação das nossas esperanças de um recomeço...
Melhor? Quem sabe?
Agora, brindemos!
Não acabou.
O mundo girou mais uma vez...
Por Ana Soares - Portal Mauá e Região

http://portalmauaeregiao.com.br/ver_coluna/71/E_o_mundo_n%C3%A3o_acabou