Assunto: Café Lacaniano - outubro
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Anjo
Durante
tantas noites... nem sei quantas...
Você
chegava às escuras
E o meu leve
sono se foi
Sua presença
me acalmou e pude dormir
Não te vi,
Não te
conheci,
Não ouvi sua
voz, mas sei que esteve aqui
Não conheço
seu rosto e não sei seu nome
Acho que
enlouqueci, sinto falta do que nunca vi
Entrou como
um ladrão
Mas de mim
nada levou, apenas deixou:
Um vazio,
Uma saudade
perturbadora de algo que nem ao menos conheci
Anjo quando
voltará?
Meu
anjo-herói,
Volte...
Volte, e me
acorde
Me acorde
com um beijo,
Assim como
nas histórias da minha infância...
Volte de
mansinho, assim como antes
Mas não se
vá antes do meu despertar
Quero acordar ao teu lado
Conhecer tua
face, segurar tua mão
Me sentir
salva, salva pelo meu anjo
Volte... não
tarde a voltar...
Estou a te
esperar!
Adriana
Thomaz
(2. semestre de Letras da FIRP)
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Ser poeta
Os mesmos sentidos às coisas e uma sensibilidade sempre à flor da pele...
Projeção? Talvez! Pessoas assim como eu, que procuram dar sentido à vida, pelo que sentem apenas...
Pessoas que não escondem o benquerer e o não gostar! Sensíveis, se colocam sempre no lugar do outro, e às vezes até cedem o seu lugar ao outro, para que sejam felizes juntos!
Sabemos que não seremos felizes todos os dias, nem tampouco tristes... Mas é esta ambivalência de sermos , é que nos faz poetas!
ANA SOARES
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Existir
Os dias estão diferentes
As folhas não caem como antes
É como se não existisse a solidão
Seus braços firmes me acolhem
Mesmo longe posso sentir
Fecho os meu olhos
Para poder sentir novamente
Cada momento ao seu lado
Sei que não é tarde demais
Sei que ainda pensa em mim nas noites
solitárias
Tudo que passou se apagou
Não há mais nada a dizer
Não há mais nada a ser lembrado
Nem flores, nem amores
Poderão recuperar o tempo perdido
Levaste contigo a melhor parte de mim
Levaste meu amor e todo o resto
Mas levaste também o sabor das lágrimas
Que tão amargamente caíram de teus olhos
Tudo o que me resta agora é existir
Somente existir.
Lais Hidalgo
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
2ª SEMANA INTEGRADA DE LETRAS E GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - FIRP
PROGRAMAÇÃO 2012
2ª SEMANA INTEGRADA DE LETRAS E GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
LINGUAGENS E INTERATIVIDADES
Novas Fronteiras para a Literatura e a Informação
Quarta-Feira
17 de outubro
19h30min: Abertura - Prof. Ítalo Meneghetti
19h40min: Palavra do Diretor Geral da FIRP/UNIESP - Prof. Paulo Henrique Ansaldi
19h45min: Palestra Cantada: Povos Ágrafos e as suas Tecnologias de Informações
Maestro, violonista e pesquisador Robson Miguel
20h50min-22h: Debate com Robson Miguel
Quinta-Feira
18 de outubro
19h30min: Palestra: Livro Eletrônico Interativo
Prof. Marcos Vinícius [Marquinhos] (FIRP/UNIESP)
20h15min: Debate com o professor Marcos Vinícius
20h45min: Mesa-Redonda: Linguagens e Interatividades: Novas Fronteiras para a Literatura e a Informação
Debatedores: Prof. Ítalo Meneghetti (mediador), Prof. Marcos Vinícius, Prof. Ismar Vicente, Profa. Marli Silva, Prof. Sérgio Simka, Profa. Denyse Angelini, Prof. Nélson Camargo, Profa. Katya Eid, Prof. Carlos Roberto Gulmini, Profa. Vanessa Chiandotti, Prof. Israel Paiuca, Prof. Sidnei Nogueira e alunos convidados.
19 de outubro
Sexta-Feira
19h30min-20h10min: Palestra: Saramago: Narrativa e Forma Romanesca
Prof. Ricardo Escudeiro Sabino (Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo)
20h15min-20h55min: Palestra: A Leitura e suas Revoluções: Desafios e Oportunidades
Prof. Marco Simões (FAAP e FIRP/UNIESP)
21h-22h: Lançamento de Livros e debate sobre o autor na era da interatividade
Professores e autores: Sérgio Simka, Jonas Veiga Sobral, Márcia Barbosa, Danielle Guglieri Lima, Silene Carvalho, Alessandra Simões, Keli Braz e Aurimar Ferreira.
Encerramento.
Faculdades Integradas de Ribeirão PiresR. Coronel Oliveira Lima, 3345 – Ribeirão Pires – São Paulo (11) – 4822-8520
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Volúpia
Surpresa que aguça o sensório,
concebe a clandestinidade ética
e baralha a moral retardada;
mas sacia o desejo mútuo.
Ilógica que se torna trivial
e por perversão padece.
Não morre por ser atemporal
e por brio renasce.
Tange à autonomia do querer
e do poder do instinto sagaz.
Contudo gera objeção do ser
e a busca por refutação fugaz.
Vontade lasciva.
Tirania mundana.
Volúpia nociva.
Necessidade humana.
Bruno Stephan
(1. semestre de Letras da FIRP)
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Feliz aniversário, mãe!
Hoje é o seu dia. Seu dia de luz, de amor, seu dia de paz. Essa paz tão grande que você carrega dentro do coração e que consegue me acalmar com apenas um olhar. Sabe, mãe... Um dia a gente precisa crescer e o que mais me assusta é que esse dia vem chegando tão depressa, em um piscar de olhos eu cresci e agora tudo passa voando. A escola, os amigos, as brincadeiras, os pensamentos... Mas a única coisa que eu nunca aguentaria ficar sem é você. Ao teu lado eu sou uma eterna criança que te precisa até para conseguir andar com firmeza por aí. Desde sempre você foi o meu aconchego, a minha proteção. Foi você quem me segurou as mãos para aprender a caminhar, foi você que me ensinou a andar descalça no meio do mato sem pisar nos formigueiros. Foi você quem me ensinou tudo o que eu sei de mais importante. Com meus mil defeitos e erros, mas o meu coração é o seu coração. Ele evoluiu dentro de você, aprendeu com o seu como era para ser, para bater, para viver. Ele é teu. Assim como eu aprendi com você como as coisas tinham que ser. Deus nos preparou para, juntas, sermos a dupla imbatível que nós somos hoje. Obrigada, mãe. Por nunca me deixar cair, e por quando longe de você eu caí, ter ido me buscar e me colocado em pé outra vez. Percebe? Meu sorriso mais sincero é seu desde quando eu nem dentes tinha... Desde daquela época que em um choro de madrugada o seu colo quentinho me aquecendo era a única coisa que me importava na vida. Desde os tempos em que eu chegava mais tarde em casa, e ia até o seu quarto quietinha, sem que você me visse ali, só para que eu pudesse te ver respirar enquanto dormia. Hoje é o seu aniversário, é o dia em que Deus sente mais orgulho ainda da filha linda que Ele foi capaz de criar e de iluminar. Obrigada por dividir a sua vida comigo. Por me dar a oportunidade de crescer segurando a sua perna enquanto você andava para lá e para cá. Por poder dormir nos seus braços quando aquele bicho assustador iria sair do meu quarto e me pegar. Era para o seu lado que eu corria, vê? Você sempre foi a minha heroína. Engraçado, não? Tão pequena e, ainda assim, era quem eu queria para cuidar de mim qualquer que fosse a situação. Afinal, é o seu colo que eu quero ter para o resto da minha vida, porque é só lá, que eu realmente estou protegida de qualquer coisa nesse mundo. Obrigada por fazer de mim quem eu sou e por nunca me deixar sozinha mesmo quando era isso o que eu merecia. Te amo, mãe, além dessa vida. Do fundo do meu coração e da minha alma. Feliz aniversário, mulher da minha vida!
Alinne Simka
Alinne Simka
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Ouviver Poesia
OUVIVER POESIA
Projeto Poético Literário
Coordenadores: Jurema Barreto de Souza
Zhô Bertholini
“Tudo aquilo que nos leva a coisa nenhuma
e que você não pode vender no mercado
como, por exemplo, o coração verde
dos pássaros,
serve para a poesia.”
Manoel de Barros
A Poesia torna-se cada vez mais necessária no atual panorama sociocultural, principalmente devido ao isolamento criado pelos excessos tecnológicos que tiram a capacidade e oportunidade de vivenciar encontros presenciais, que possibilitem incentivar a criatividade poética, incitando ao diálogo e ao intercâmbio de ideias, promovendo a inclusão do indivíduo no discurso social.
A descoberta de que a palavra poética é um caminho para releitura do mundo, abre várias possibilidades de experiência vividas através de conhecimentos adquiridos pela diversidade de poetas com os quais tivemos contato de leitura.
Embora o ato da escrita seja muito particular e solitário, a sua missão só se cumpre quando compartilhado, o que leva a sensibilização das relações humanas.
06 e 20 de outubro de 2012
10 e 24 de novembro de 2012
Horário: sábados das 10h às 12h
Local: SESC SANTO ANDRÉ
Espaço Biblioteca - entrada franca
Rua Tamarutaca, 302
Vila Alpina - Santo André
Tel: 44691200
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Marcas
Busque a verdade onde
não se pode contrapesar a mente
É ilimitada e temerária a imposição que enfrentamos diariamente
A lógica da vida é
nunca desistir e seguir em frente
Apesar das buscas não
serem tão coerentes.
Desvende as inter-relações
que existem ao seu redor
Que às vezes se moldam
escondendo o pior
Recupere a sua
temperança que te guia
É ela que não se desvia
da vida.
Lapide cuidadosamente o
que se faz a diferença
O amanhã ninguém sabe a
quem pertence
Reflita no que eu vou
te avisar
Será que um dia as
indecisões vão acabar?
Heloise Moura de
Araujo
Letras 1° semestre (FIRP)
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Espelho
Nem sempre olhar-se no espelho significa enxergar-se...
Às vezes quando olho no espelho,
Aquela menina que ficou pra trás,
mas que insiste em estar presente...
Pés no chão... (Eu sou assim e não ela...)
Se preciso for, brigo para não sentir nada...
Tenho medo de sentir medo, de tanto medo que tenho...
A menina que vejo é toda emoção;
Ainda brinca com os pés descalços, porém, nas nuvens...
Ela vai sempre além de mim;
Esta menina ainda é livre pra sentir...
É a única coisa que faz sentido...
Ela ainda acredita em sonhos,
E ainda me alcança no espelho...
Já em outros, sou ela...
De agora em diante,
Aonde esta menina for,
Eu estarei lá...
É o meu espelho, esta menina...
Ana Soares
Às vezes quando olho no espelho,
É uma menina que vejo...
Aquela menina que ficou pra trás,
mas que insiste em estar presente...
As marcas do meu tempo e as dores trazidas,
Fui eu quem senti, não foi ela...
Eu sou:
Razão,
Pés no chão... (Eu sou assim e não ela...)
Se preciso for, brigo para não sentir nada...
Tenho medo de sentir medo, de tanto medo que tenho...
A menina que vejo é toda emoção;
Ainda brinca com os pés descalços, porém, nas nuvens...
Ela vai sempre além de mim;
Esta menina ainda é livre pra sentir...
Sentir o que quiser;
Pois sabe que sentir
É a única coisa que faz sentido...
Ela ainda acredita em sonhos,
E ainda me alcança no espelho...
Tem dias que sou eu;
Já em outros, sou ela...
De agora em diante,
Aonde esta menina for,
Eu estarei lá...
É o meu espelho, esta menina...
Ana Soares
sábado, 6 de outubro de 2012
Você
Quero tudo,
Tanto quanto a grandeza do meu amor por você...
Tanto quanto a grandeza do meu amor por você...
Quero tudo;
Quero muito,
Quero mais...
Você!
Ana Soares
Quero muito,
Quero mais...
Você!
Ana Soares
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Refúgio
Por vezes fujo de mim,
Buscando refúgio
Em seus abraços
É assim que eu me refaço.
Curando minhas fraquezas,
No calor de suas mãos.
Despindo-me de incertezas
Entrego-me com paixão.
Entre nós dois,
A cumplicidade do olhar.
E um desejo ardente
Que nos faz delirar!
Roberta de Paula Negócio
(aluna do curso de Administração da FIRP)
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Talvez
Talvez as cores estejam completamente apagadas
até mesmo com a chegada da primavera,
só se enxerga as folhas secas.
passo a passo, seguindo apenas a direção do vento
a cor pálida reforçando a vida mórbida
os devaneios já foram deixados para trás
agora só o que se sabe é que a monotonia
tomou conta do que era colorido
Ingrid Chiuchi
(aluna do 2. semestre de Letras da FIRP)
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Versos Meus
Versos meus
Os versos mudam,
Ecoam,
Dão vazão,
Razão,
Tumultuam,
Sacodem,
Dividem,
Despertam,
Iluminam,
Revelam o ser...
Ser assim!
O ser assim:
São versos meus!
Os versos mudam,
Ecoam,
Dão vazão,
Razão,
Tumultuam,
Sacodem,
Dividem,
Despertam,
Iluminam,
Revelam o ser...
Ser assim!
O ser assim:
São versos meus!
Ana Soares
terça-feira, 2 de outubro de 2012
DICAS DE LIVROS - Saberes Docentes
SABERES DOCENTES
Formato: Livro
Autor: VARIOS AUTORES
Editora: IGLU
Assunto: PEDAGOGIA
ISBN: 8574941794
ISBN-13: 9788574941790
Idioma: português
Encadernação: Brochura
Dimensão: 21 x 14 cm
Peso: 0,280 kg
Edição: 1ª
Ano de Lançamento: 2012
Número de páginas: 175
O objetivo deste livro foi empreender um estudo sobre saberes docentes através de reflexões sobre as contribuições de autores acerca desta temática, bem como pesquisas de campo. O livro é composto por artigos de discentes da linha de Pesquisa Representações Sociais e Práticas Educativas do curso de mestrado e doutorado da Universidade Estácio de Sá, e, também, conta com a colaboração de convidados de outras instituições de ensino. Esse conjunto de reflexões visa contribuir para as inquietações e discussões sobre os saberes e a formação de docentes, tanto em nível nacional quanto internacional.
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