sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Migalhas


Chega de migalhas
Cansei de gestos pequenos
Quero alguém por inteiro
Não aceito  amor mais ou menos

Quero corpo e alma,
Afeto e cuidado,
Afago que acalma

Quero olho no olho,
Abraço apertado
Sorriso largo


Quero amor radiante
Feito sol no verão
Coração ofegante
Transbordando emoção!

Roberta de Paula Negócio

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A palavra do bebê


A palavra do bebê

Palestra com Cristina Kupfer e mediação de Leandro Alves Rodrigues dos Santos

Dia 31 de agosto, das 20h às 22h
Local: Casa da Palavra - Praça do Carmo, 171, Centro - Santo André, SP
Inscrições: 4992-7218

“Assim eles se acham sob a compulsão de atribuir todas as perfeições ao filho – o que uma observação sóbria não permitiria – e de ocultar e esquecer todas as deficiências dele. (Incidentalmente, a negação da sexualidade nas crianças está relacionada a isso.) Além disso, sentem-se inclinados a suspender, em favor da criança, o funcionamento de todas as aquisições culturais que seu próprio narcisismo foi forçado a respeitar, e a renovar em nome dela as reivindicações aos privilégios de há muito por eles próprios abandonados. A criança terá mais divertimentos que seus pais; ela não ficará sujeita às necessidades que eles reconheceram como supremas na vida. A doença, a morte, a renúncia ao prazer, restrições à sua vontade própria não a atingirão; as leis da natureza e da sociedade serão ab-rogadas em seu favor; ela será mais uma vez realmente o centro e o âmago da criação – ‘Sua Majestade o Bebê’, como outrora nós mesmos nos imaginávamos. A criança concretizará os sonhos dourados que os pais jamais realizaram – o menino se tornará um grande homem e um herói em lugar do pai, e a menina se casará com um príncipe como compensação para sua mãe. No ponto mais sensível do sistema narcisista, a imortalidade do ego, tão oprimida pela realidade, a segurança é alcançada por meio do refúgio na criança. O amor dos pais, tão comovedor e no fundo tão infantil, nada mais é senão o narcisismo dos pais renascido, o qual, transformado em amor objetal, inequivocamente revela sua natureza anterior.”

Sigmund Freud, 1914 (Sobre o Narcisismo: uma introdução)


Maria Cristina Machado Kupfer é psicanalista, professora titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (PSA-IPUSP), editora da revista Estilos da Clínica e co-coordenadora do LEPSI. Autora de Educação para o futuro: psicanálise e educação (Escuta) e Freud e a educação: o mestre do impossível (Scipione).
Dia: 31 de Agosto de 2012
Horário: 20h00 - 22h00

maiores informações pelo blog:http://casadapalavrasa.blogspot.com/

Aberto ao público: com certificados de participação ou horas culturais aos interessados
VAGAS LIMITADAS 


Cassiano Ricardo Tirapani
Coordenador - Casa da Palavra - 4992-7218
Praça do Carmo, 171, Santo André
-- 
A Casa da Palavra é um espaço público dedicado a uma programação de cunho cultural, localizada na Praça do Carmo, 171- Centro – Santo André - SP.
 
O seu trabalho é voltado aos apreciadores e produtores da literatura, pesquisadores, pensadores, estudantes, artistas, e aos mais diversos amantes da palavra.
 
Ela abriga em seu espaço a Escola Livre de Literatura (ELL), que se destina à difusão da Literatura, e à formação de novos leitores.
 
Venha conhecer a Casa da Palavra, estamos abertos a novas idéias!
 
Este espaço é um equipamento da Secretaria de Cultura Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de Santo André
 
Contato:
 
Telefone: 4992-7218
 
Visite também o nosso blog: http://casadapalavrasa.blogspot.com/
 
Para a apresentação de projetos ou cursos, contatar:
Cassiano Ricardo Tirapani - Coordenador da Casa da Palavra
crtirapani@gmail.com

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Novo


Quando o sol se mostra
E os meus olhos se abrem
Quando os meus olhos piscam
E a noite cai
Quando o cansaço chega
E o sono vem
Quando finda o dia
Tudo parece morrer
Para nascer de novo...
E que venha o novo mais uma vez!


Ana Soares

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Controvérsias


Controvérsias
O jovem tem a força
O velho, a sabedoria
E a vida?
A vida tem
a eterna impotência
fria
de não poder unir os dois

(Edleuza Teles)

http://edleuzateles.blogspot.com.br/2009/10/controversias.html#comment-form


Obs.: Professora, revisora e palestrante.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Bons tempos


Queria guardar o tempo
mas o bom tempo
Aquele onde o riso era fácil
O abraço, apertado
O beijo, molhado
O sonho, dourado
O olhar era atento
As conversas, frequentes
O tempo era bom
Bom de viver...


Ana Soares
(1. semestre de Letras da FIRP)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ao cair da lágrima


Quando derramamos uma lágrima
Com ela se vai um fragmento da dor
Um pedaço do sofrimento!
Quando cai uma lágrima
Temos, por alguns segundos, paz;
Mas assim que ela seca,
A dor volta,
O sofrimento ressurge
Mas por quê?
Porque o coração está ferido
A alma está partida!
O sorriso,
Este não é mais verdadeiro
O brilho no olhar, já não há mais
Choramos, choramos, choramos!
O sofrimento vai, mas volta
com todo seu vigor e maldade
E agora?
Secamos as lágrimas,
Remendamos a alma
Colocamos a dor no bolso
E seguimos nossos caminhos...
E a cada lágrima que derramarmos,
Partirá a alma e o coração
Que se curará um dia!

Fabricio Vanderlei Martine

(2. semestre de Letras da FIRP)

sábado, 18 de agosto de 2012

Blog da editora Giostri

Blog da Giostri



Posted: 17 Aug 2012 11:37 AM PDT
Assista o vídeo da RedeTv!
A reportagem comenta o lançamento de livros de jovens autores nesta Bienal, entre eles, "London Calling" deAdriana Farias"A Elite" de Renan De Simone e o "O legado sobrenatural" de Bruno Rossi, todos publicados pela editora Giostri.
Finaliza com o renomado escritor e cartunista Ziraldo!

http://www.redetv.com.br/Video.aspx?116%2C27%2C284741%2Cjornalismo%2Cleitura-dinamica-1a-ed%2Cbienal-do-livro-termina-neste-fim-de-semana-em-sp

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Lançamento de livro na Bienal


A WAK Editora, os Organizadores e os Autores convidam para a tarde de autógrafos do livro A PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS EM SALA DE AULA.

22a. Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Pavilhão de Exposições do Anhembi

Dia 18 de agosto, às 15h

Estande 071







Título:  A PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS EM SALA DE AULA
Autor:  SÉRGIO SIMKA e MARCOS JÚLIO (org.)
Editora:  WAK EDITORA - 172 páginas
ISBN:  978-85-7854-201-6

|
 

Sinopse:
Mais do que um livro voltado à produção textual, este apresenta, em dez capítulos, experiências e propostas escritas por reconhecidos profissionais da área, as quais não somente poderão ensejar novas práticas mas também contribuirão para o leitor se convencer de que escrever a sua redação, qualquer que seja o modo (ou tipo) de organização textual, é fácil e pode ser prazeroso.
Este livro tem o intuito também de servir como um instrumento para auxiliar nossos colegas de magistério na árdua tarefa de ensinar a escrever, de ensinar ao outro expor o que sente, o que pensa, o que lhe vai na alma. A tarefa do professor, não resta dúvida, é primordial. Pois é nossa crença de que ao se ensinar a escrever, ensina-se também a ser livre.
http://wakeditora.com.br/mostrar_livro/mostrar_livro.php?livro=5967 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Todas as Musas

Todas as Musas

A nossa coluna traz hoje uma entrevista exclusiva com Flavio Felicio Botton, que é professor, escritor e dono de uma editora.

O professor Flavio Botton é mestre em Literatura Portuguesa pela USP e docente de Literatura Portuguesa, Teoria Literária e História da Arte da UniABC. É autor de Que enigma havia em teu seio: ensaios sobre artes plásticas e literatura e do prefácio intitulado: "Entre a literatura e a história: a dramaturgia de Castro Alves”, estudo sobre a peça de Castro Alves, Gonzaga ou a revolução de Minas, ambos publicados pela Editora Todas as Musas (
http://www.todasasmusas.org/).
Fale um pouco sobre o seu livro “Que Enigma Havia em Teu Seio”.
 
Lecionando literatura, acabei me interessando por artes plásticas e verificando a grande ferramenta que a pintura pode ser para o professor de literatura e de história. O interesse cresceu e tornou-se paixão. E ela foi tão intensa que passei a lecionar História da Arte para os cursos de História, Publicidade e Arquitetura.
Eu observava pinturas, procurava analisá-las e, a cada nova descoberta, ficava ainda mais surpreso com a arte. Por isso, quis compartilhar essas descobertas e essas grandes surpresas com as pessoas. Então, alguns desses momentos mágicos de descoberta tornaram-se textos para que eu pudesse registrá-los e compartilhá-los com os outros interessados pela arte.
É isso que o livro faz. Ele tenta ser o guia do leitor em um museu imaginário e, ao chegar à frente de um quadro, conta histórias que procuram tornar a obra algo mais compreensível e ainda mais fantástico do que ela já é. O “passeio” inclui nomes muito conhecidos como Caravaggio, Michelangelo e Leonardo da Vinci e outros que irão surpreender o leitor, como o padre Filippo Lippi.
 
Conte-nos como é a experiência de ser editor.
 
A editoração tem sido uma experiência maravilhosa. Conheci pessoas fantásticas e consegui concretizar para elas aquilo que todo escritor e pesquisador almeja, tornar seus estudos e a sua produção acessíveis a todos. Tive o prazer de entregar a vários autores o primeiro exemplar de seus livros e, diversas vezes, a emoção do autor era visível nos olhos cheios de lágrimas, no riso incontido ou na cabeça que balançava sem parar, como se ele não estivesse acreditando que tinha o sonho realizado nas próprias mãos, em formato de livro. A emoção de editar é tão intensa que tenho tratado os livros com se eu os tivesse escrito e me emociono com o autor, ao vê-los impressos pela primeira vez.
 
Como teve a ideia de abrir uma editora?
 
A ideia surgiu do amor pelos livros, os objetos mais sensacionais que o homem já criou, e, como tenho a saudável mania de transformar paixão em trabalho, nasceu a Editora Todas as Musas, dedicada a publicar trabalhos de professores e pesquisadores, tanto na área de especialidade de seu estudo, como na ficção, seja poesia, conto ou romance.
 
Quais sãos as maiores dificuldades que encontra para publicar?
 
As dificuldades estão cada vez menores, pois o maior entrave para as pequenas editoras sempre foi a distribuição em livrarias, possível apenas para quem imprime livros em quantidades muito grandes. Com a internet e a impressão digital em pequenas tiragens, podemos fazer o livro e o interessado, esteja onde estiver, em qualquer parte do mundo, vai achá-lo pela rede mundial de computadores.
Há algum tempo, era impossível para um professor publicar o seu próprio livro, mas agora, com a publicação sob demanda e com o auxílio de uma editora, realizar esse sonho com um excelente resultado final está cada vez mais fácil, muito mais fácil do que as pessoas imaginam. Para aqueles que têm um “livro na cabeça”, com pouco esforço ele “vai para o papel”.
 
Se alguém deseja publicar por sua editora, quais são os procedimentos que a pessoa precisa seguir? Há algum pré-requisito?
 
Basta entrar em contato pelo e-mail todasasmusas@gmail.com e enviar o trabalho. A partir daí, estudamos a viabilidade e os custos da editoração e o autor verá como o sonho de publicar o seu livro está mais próximo do que ele pensava. O único pré-requisito é ser professor (de todos os níveis) ou pesquisador (especialista, mestrando, mestre, doutor, doutorando). Publicamos teses e dissertações, mas temos também professores poetas, que dão vazão as suas criações conosco.
 
Acredita em inspiração para escrever?
 
Acredito que só os inspirados escrevem. Mas depois da primeira inspiração é preciso muito trabalho para transformar o texto em um bom texto, digno de ser compartilhado. O latino Horácio propunha que, após escrito, um texto ficasse por dez anos na gaveta. Após isso, o autor o retiraria de lá e o leria novamente. Se ainda gostasse dele, poderia publicá-lo. Claro que é uma brincadeira e que não precisamos chegar a tanto, mas refletir e retrabalhar uma primeira redação de um texto pode torná-lo muito mais interessante.
 
Para você, o que significa ser escritor?
 
Quando comecei a escrever, não pensava em publicar. Apenas depois de muito tempo a publicação e o compartilhar dos escritos começou a acontecer. Só então entendi o que quer dizer “necessidade de escrever”. É isso que dá forma ao escritor, a necessidade inexplicável de colocar as coisas no papel. É um chavão, mas é muito real.
 
Uma mensagem aos que desejam se lançar no mundo editorial.
 
Se você sente essa necessidade de colocar as coisas no papel e de publicá-las, não deixe que ninguém interfira e diminua o que você escreve, siga em frente e mostre seu trabalho. O pintor Edouard Manet dizia que “é preciso fazer-se notar”, mas não no sentido banal de se mostrar simplesmente como os participantes de um reality show. O que ele queria dizer é que todos podemos achar o nosso público, alguém que sinta as coisas como nós sentimos e que se interesse pelas coisas que também nos interessam. Esse será o seu público e com ele você se dará bem, mas é preciso encontrá-lo antes.
Por Sérgio Simka - Portal Mauá e Região

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Escritores na Bienal Internacional do Livro

Escritores da Academia Popular de Letras na
22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo


Pavilhão de Exposições do Anhembi
Avenida Olavo Fontana, 1209, Santana, São Paulo

Dia 14 de agosto das 17h00 às 19h30 – Alcione Zanini estará
autografando seu livro “De Quimeras à Lucidez”.
Local: av. 1 com rua M – Ed. Scortecci

Dia 17 de agosto das 17h00 às 19h00 – Mariza Lima Gonçalves lança seu
livro “A gente gosta mesmo é de falar”.
Local: rua L nº 50 – Ed. AllPrint

Dia 17 de agosto das 18h00 às 20h30 – Lourdes Possato estará
autografando seus livros.
Local: Ruas J e K – Ed. Lumen Editorial (Stand Adeler)

Dia 18 de agosto às 14h00 – Hildebrando Pafundi estará autografando seus livros.
Local: Stand da União Brasileira de Escritores (081)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A História de Cada Um


Lançamento de Livro – Lourdes De Vita

A História de Cada Um”, de Lourdes De Vita, que também estará lançando as segundas edições dos livros: “Meu Ser Assim” (poesia), “Simplesmente Poesia”, “Vale Iluminado” (contos), e “Pião Roncador” (poesia), com o qual espera conquistar o público infantil.

Natural de São Caetano do Sul, Lourdes De Vita se desdobrou ao longo de sua vida, como filha, mulher, esposa, mãe, avó, bisavó, sempre encontrando tempo para a igreja, para sua produção literária, para os amigos e para praticar o bem. 

Frequenta as atividades culturais da Biblioteca Municipal Paul Harris, fazendo parte do grupo que se reúne desde 2005, em prol da divulgação do livro, do incentivo à leitura e do estímulo a novos escritores, prestigiando vários eventos, tais como: Contação de Histórias, Hora da Poesia, Encontro de Escritores, Viagem Literária, Saraus, Turismo Literário e do Projeto Por Que Eu Gosto (Adélia Prado, Guimarães Rosa, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Ziraldo, Augusto dos Anjos, Ascênsio Ferreira, Vinícius de Moraes, Edgar Allan Poe...), entre outros.

Compareça e Prestigie!

Dia 16 de agosto de 2012 – Quinta-feira – 19h00
Local: Biblioteca Municipal Paul Harris
Av. Dr. Augusto de Toledo, 255, Bairro Santa Paula (esq. Com av. Goiás)
São Caetano do Sul
*Entrada Franca*

                                  

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A cegueira da visão

Na minha coluna LITERATURA do Portal Mauá & Região, fiz uma entrevista com a escritora KELI BRAZ, ex-aluna de Letras da FIRP, sobre seu primeiro livro e sobre o que é escritor. Acompanhem:


A cegueira da visão

Hoje vocês vão conhecer a escritora KELI BRAZ e seu livro A Cegueira da Visão. 
Keli nasceu em Mauá, cidade em que mora até hoje com o marido e os dois filhos. Cursou Administração na Universidade Metodista de São Paulo e atuou na Indústria, no setor Comercial, por 12 anos. Em 2005 ingressou no curso de Letras nas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires para realizar um desejo pessoal, pois é apaixonada por leitura desde criança. O curso aprimorou seus conhecimentos e intensificou ainda mais o gosto pela leitura e pela escrita. Publicou dois poemas, respectivamente, nos livros Pasárgada? Eu, hein! (Litteris, 2009) e Plêiade (Litteris, 2010) e o romance A Cegueira da Visão (Giostri, 2012). Atualmente é professora de Língua Portuguesa na rede pública estadual de São Paulo.
A seguir a entrevista exclusiva que Keli deu à coluna.
Você lançou seu livro em junho, na Livraria da Vila – Lorena, em São Paulo.
Como foi? O que sentiu ao lançar o seu primeiro livro?
Foi muito emocionante, quase como o nascimento de um filho. Eu senti um nó em algum lugar dentro de mim, uma mistura de medo (não sei de quê) com empolgação.
Do que trata A Cegueira da Visão?
Trata-se daquela mania que o ser humano tem de só enxergar as coisas que lhe são importantes quando não as tem mais.
Como teve a inspiração para escrever? Aliás, acredita em inspiração?
Tive inspiração ouvindo relatos de experiências de pessoas conhecidas (e desconhecidas). Certa vez, no metrô, ouvi uma conversa entre duas mulheres e o comentário de uma delas me chamou muita atenção. Depois disso passei a prestar atenção às conversas e descobri que muitas pessoas (inclusive eu mesma) tinham algo em comum com a mulher do metrô. 
Sim, eu acredito em inspiração e também na falta dela. Eu escrevo melhor à noite.
Para você, o que significa ser escritor?
Significa não conseguir manter os pensamentos dentro de você. "Eles" precisam pular para o papel para parar de "cutucar" e quando se libertam, a sensação é muito boa.
Uma mensagem aos que desejam se lançar no mundo editorial. Não desistam e não desanimem com a falta de respostas dos profissionais do ramo.

http://portalmauaeregiao.com.br/

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Ziraldo fala de seus 80 anos

Língua e Literatura
Ziraldo fala de seus 80 anos no Metrópolis
PublishNews - 08/08/2012 - Por Redação
Ziraldo Alves Pinto comemora 80 anos de idade no dia 24 de outubro, com uma vasta história ligada ao universo infantil e muita coisa para contar. E boa parte desta trajetória ele revela no programa Metrópolis desta quarta-feira (8/8), às 23h30, na TV Cultura. Escritor, cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, caricaturista, cronista, desenhista, humorista, colunista e jornalista, Ziraldo é o criador do famoso personagem Menino Maluquinho. Apresentado por Adriana Couto, o Metrópolisdesta semana também recebe outros nomes da arte e cultura. Na quinta (9/8), o convidado é o ator Cacá Carvalho, que fala sobre Pirandello. Na sexta (10) a música tem lugar com Nina Becker e Marcelo Callado.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Amor aos pedaços

Hoje vamos apreciar o texto da ANA SOARES, retirado de sua coluna POESIAS, que assina no Portal Mauá & Região.




 Amor aos pedaços é sempre assim... Vira e mexe ouço falar deste dissabor e alguns desafetos que o acompanham.
Ouço isto em todos os lugares por onde passo! No trabalho, na fila de um banco, dentro do trem (nem mesmo o barulho consegue calar estes sentimentos). E nas reuniões de família então? É dentro dela que tanto os desafetos quanto os desabafos são mais intensos... E põe intensidade nisto!
É incrível como nos sentimos inteiros quando amamos e como nos falta  e  desestrutura quando inexistente ou em pedaços o amor está!
Refiro-me ao amor de forma ampla e abrangente: amor-próprio, amor dos pais, amor de filhos, amor de amigos, amor de irmãos e o tão sonhado amor romântico ou conjugal.
Vejo e assisto de camarote à evolução tecnológica e as facilidades que o mundo de hoje nos dá e me compadeço da falta de comunicação entre as pessoas, com o descomprometimento absurdo nas relações!
Como conseguimos muitas vezes sem até mesmo perceber, matar ou mutilar o amor, este mesmo amor que nos envolve, acolhe e que nos dá o combustível necessário para viver?
Sem amor, não há graça, não há sorrisos... Não há razão para prosseguir!
Há momentos que é preciso parar para se perceber e perceber as pessoas que estão a nossa volta...
O amor-próprio é fundamental, mas amar as pessoas que nos cercam nos faz pessoas melhores, além do que nunca vi alguém ser feliz sozinho!
Como diz a música do Renato Russo... É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há!
Amar exige concessões.
É... Amar dá trabalho, mas ele vem acompanhado de grandes ganhos!
Amores saudáveis são mutilados todos os dias com a indiferença ou a falta de comunicação... É assim que nasce o “amor aos pedaços”, sem ao menos pedir licença!
Amar requer uma dose diária de renovação e de alguns ajustes para se adequar ao outro sem que isto venha agredir o seu amor-próprio! Os ajustes ou um amor aos pedaços? O que temos pra hoje? Posso ir além... Há também a possibilidade de uma vida vazia, sem nenhum amor pra contar a história... O que você vai preferir pra hoje? E pra amanhã? E pra uma vida inteira?
http://www.portalmauaeregiao.com.br/

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A Natureza Autoritária do Estado no Brasil Contemporâneo


Pessoas, trata-se do mais recente livro do amigo e professor doutor da Uninove, o prof. CARLOS BAUER.
Eu certamente estarei lá.
Abraços.
Prof. Sérgio Simka




Caro amigo,  


Conto com a sua presença no lançamento do nosso livro A Natureza Autoritária do Estado no Brasil Contemporâneo – Elementos de História e Questionamentos Políticos, publicado pela Editora Sundermann, no próximo dia 11 de agosto, às 15h00, na Livraria Cortez, localizada na Rua Bartira, 317 – Perdizes (ao lado da PUC-SP) – São Paulo – SP, (0xx)11 3864-0404.


Abraços e até lá,


Carlos Bauer