quinta-feira, 28 de março de 2013

A HERANÇA DE UMA RAINHA ESQUECIDA


África, berço da humanidade, gigante que tanto tem chorado seus filhos desde as épocas mais antigas, até os dias de hoje. Seu sangue negro, suas raízes se espalharam e deram frutos de inúmeras belezas, qualidades, sabedoria e altivez. Assim como tantos outros filhos seus, Luiza Mahin, nascida na África, na “Costa da Mina” (Nagô de Nação), pagã, que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Guerreira, trazia nas suas veias o sangue negro desse gigante (continente africano) assim como tal, lutou. Foi símbolo de resistência, de garra, de quem não se entrega. Deu frutos que marcaram épocas e deixou o seu nome gravado nas páginas da nossa rica história. Luis Gama, seu filho.
Recebendo por herança da sua mãe negra (a África), a capacidade de lutar e a intolerância perante a injustiça. Os seus ideais, as suas lutas, revolucionaram o mundo e fizeram histórias, os seus feitos repercutem até os dias de hoje.
Luiza Mahin, negra, livre, mas onde está a sua liberdade? Talvez por isso tenha sido deveras vingativa nos seus feitos, buscando demonstrar toda a sua coragem de lutar, de defender o seu sangue negro, a sua causa. Suspeitas de desordem e provocações se levantaram contra ela, mas ela na sua altivez e coragem, não se deixou abater, abalar.
Foi acusada de liderar revoltas como a dos Malês e a Sabinada, todavia, a existência ou ausência de documentos que desmintam ou comprovem estes feitos, vêm a transmitir a incerteza ou veracidade de tais fatos.
A sua liberdade lhe fez escrava, pois sendo ela livre, tornou-se rebelde e foi presa, enclausurada em prisões que limitavam seus passos, a ocultavam dos olhos dos brancos, mas jamais puderam lhe tirar o sabor da vingança, da luta, dos sonhos.
Perdeu o contato com o seu filho, quando esse era ainda um menino e não teve o prazer de vivenciar e usufruir o sabor que este lhe ofereceu nos seus escritos, mesmo incerto da sua existência.
Se por um lado lhe negaram a vida, as escolhas, a liberdade, por outro lado lhe encorajaram, lhe fortaleceram e lhe coroaram a rainha das lutas, dos levantes, dos rebeldes. A sua incansável e incontestável luta pela liberdade, lhe tornou um marco na história da escravidão no Brasil, num ciclo de movimentos revolucionários e liberais.
Deportada para o seu país de origem, se fez oculta, mas não perdeu o sonho de um dia voltar ao Brasil e quem sabe, reencontrar o seu filho. Sonho que ansiou assim como muitas outras mães negras da sua raça, da sua tribo, com os mesmos desejos roubados, os mesmos sonhos saqueados, os mesmos direitos negados...

Apesar de toda evolução, de todas as revoluções, de tantas lutas, ainda me questiono se o Brasil é realmente um país anti-racismo. Assim como toda regra tem exceção, leis foram criadas e pune todo tipo de racismo no Brasil.
Em 9 de janeiro de 2003, foi sancionada a lei 10.639 que dá obrigatoriedade às escolas de ensino fundamental e médio, a incluírem no calendário, o ensino sobre a cultura e história afro-brasileira como disciplina, com o intuito de discutir questões relativas ao processo ensino-aprendizagem.
Nenhum documento atesta a realeza de Luiza Mahin, no entanto, ela esteve à frente de muitos movimentos revolucionários, lutou com garra por justiça e liberdade, assim como tantas e tantos que até os dias de hoje gritam, lutam por seus direitos e que merecem o mais alto título da realeza.

Ana Bezerra
(1. semestre de Letras da FIRP/UNIESP)


(Redação a que concorreu ao Concurso Camélia da Liberdade e que lhe rendeu o primeiro lugar em nível estadual, em 2011).





quarta-feira, 27 de março de 2013

ELVAIR GROSSI E UM MENINO POETINHA


A coluna tem o grande prazer de entrevistar o professor e escritor Elvair Grossi.
Mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, é autor dos livros: “Um menino poetinha” (infantojuvenil) e “Diálogos bakhtinianos: Bakhtin no texto, na literatura e na sala de aula” (linguística). 
Fale-nos sobre seus livros.
Um dos livros que vêm conquistando cada dia mais o espaço editorial é: “Um menino poetinha”, publicado pela editora Ciência Moderna. Normalmente, algumas pessoas ao lê-lo começam associar o personagem com minha pessoa. Acho esse fato interessante. Mas uma coisa que me chamou muito a atenção foi o relato de duas professoras primárias. Elas compraram o livro, gostaram e depois levaram para seus alunos em sala de aula e fizeram a leitura para as crianças. No final, perguntaram sobre o que chamou mais atenção delas. E elas responderam que foi a curiosidade do “menino poetinha”, a outra disse a mesma coisa, que os alunos acharam o “menino poetinha” muito curioso e ainda acrescentou que o “menino poetinha” queria estar em tudo, deveria ser “aparecido poetinha”. Achei interessante por várias razões, primeiro, as escolas ficam em regiões distintas, as professores não se conhecem, mas os relatos dos alunos foram praticamente os mesmos. Além do mais, eu construí um personagem que nunca passou pela minha cabeça ser um “curioso”. 
Como teve a inspiração para escrever? Aliás, acredita em inspiração? 
Sim, acredito em inspiração. Acho que tem dias que estamos mais inspirados, mais propensos para escrever; outros, não. Pelo menos é assim que funciona comigo. A inspiração do livro nasceu um pouco da poesia concreta, uma vez assistindo às aulas de Décio Pignatari, ele disse que o concretismo era uma arte de brincar com as palavras, então eu pensei muito nisso e comecei um livro no qual pude brincar com as palavras, o livro tem muitas marcas da semiótica. 
Para você, o que significa ser escritor?
Um ser com muita responsabilidade, pois sempre corre o risco de ser imitado, copiado por alguém. 
Uma mensagem aos que desejam se lançar no mundo editorial.
Escrever por paixão, não pensar em retorno financeiro. Escrever é fazer o diferente com responsabilidade e sabedoria, pois não dá para aguentar essa mesmice que aí está.  
Você recebeu influência de alguém para se dedicar a escrever?
Tive uma forte influência pela leitura em virtude de minha mãe, que, na minha infância, fazia com que eu lesse todos os dias, assim peguei gosto pela leitura. Minha mãe foi um referencial.
Como vê a questão da leitura no Brasil?
O Brasil é um país cujos gostos pelas leituras são diversificados e, ao mesmo tempo, estranhos, aqui se leem livros de padres, mas também livros de sacanagem, então há uma relação muito forte entre o sagrado e o profano. O escritor que não habita a esfera do sagrado, nem a do profano, é aquele escritor medíocre, de pouca ação, é o escritor que vende apenas uns cinco mil livros, no entanto, seus trabalhos têm qualidade e vão ficar para sempre no universo das letras. 
Outra pergunta que eu não fiz e que você gostaria de responder.
Acho que o grande escritor é aquele, usando um termo de Barthes, que faz a transliteração e perpetuação da fala com competência e criatividade, que cria uma cosmologia própria, segundo Humberto Eco, fazendo com que todos possam compartilhar seu universo ficcional.
Por Sergio Simka- Portal Mauá e Região

http://portalmauaeregiao.com.br/ver_coluna/112/Elvair_Grossi_e_um_menino_poetinha.html

terça-feira, 26 de março de 2013

ROUPAS NO VARAL



Quer faça sol ou chuva;
Calor ou frio,
Vento, ventania...
As roupas ficam ali.
Esticadas por um fio.
Pregadas, como se castigo fosse...
Renovam-se;
Mantêm-se;
Desafiam;
Instigam o sol e são vencidas pelo vento!
Colorem o nosso quintal!
Coloco a minha vida de molho,
Às vezes boto as roupas pra quarar;
Lanço-as ao vento...
Hoje, lavo roupas!
Amanhã, quem sabe?
 
Por Ana Soares- Portal Mauá e Região

http://portalmauaeregiao.com.br/ver_coluna/111/Roupas_no_varal.html

segunda-feira, 25 de março de 2013

Crônica: Redação medíocre


Como Delvides gostava mais de assistir à TV do que ler, ficou vendo navios quando precisou fazer a prova de redação para uma vaga de emprego.

Na verdade, queria era ficar assistindo à TV eternamente, mas como a conta de luz subiu assustadoramente, sua mãe não lhe deu escolha.

Como o tema da redação lhe era um bicho de sete cabeças, preferiu pôr no papel aquilo que sabia de cor: o hino do seu time predileto.

Não foi sem espanto que recebeu o comunicado de que havia sido convidado a participar da entrevista.

Meio sem jeito, encarou o examinador:

- Vejo que você torce pelo mesmo time que eu. Por isso vou lhe fazer uma proposta: a nossa empresa está precisando de alguém para tomar conta da troca de livros, que vamos implementar semana que vem. Só que, por exigência do presidente da empresa, é necessário que você leia um livro por mês.

Chegando em casa, sua mãe perguntou se havia dado certo a entrevista.

- Infelizmente, não. Na redação, eu deveria ter mencionado o hino do Palmeiras.

Por Sérgio Simka

sexta-feira, 22 de março de 2013

OUTONO



Ok, outono!
Façamos um trato:
Vou ficar bem quietinha.
Silenciar a mente;
E assim como a natureza nos ensina, vou esperar tudo passar;
Vou deixar fluir entre as folhas secas, seu legado!
Que o vento sopre muito;
Que eu voe longe, mas possa voltar mais forte...
Tudo é transitório.
As flores brotarão mais uma vez!
A primavera?
Eu sei que virá.
 
Por Ana Soares- Portal Mauá e Região

http://portalmauaeregiao.com.br/ver_coluna/108/Outono.html

terça-feira, 19 de março de 2013

Prêmio OFF FLIP de Literatura abre inscrições


Prêmio OFF FLIP de Literatura abre inscrições

Estão abertas até 2 de maio de 2013 as inscrições para a oitava edição do Prêmio OFF FLIP de Literatura. Criado em 2006 como parte da programação literária da OFF FLIP, o Prêmio oferecerá aos poetas e contistas vencedores R$ 16 mil no total, além de estadia em Paraty, ingressos para mesas de debate da FLIP, passeio de escuna pela baía de Paraty e cota de livros do Selo Off Flip e da editora Escrita Fina.

Os textos serão avaliados por escritores de expressão no cenário literário brasileiro e os 30 finalistas serão publicados em coletânea pelo Selo Off Flip. O sarau de premiação acontecerá no Centro Cultural SESC Paraty entre 3 e 7 de julho, paralelamente à Festa Literária Internacional de Paraty.

O regulamento pode ser lido no site do Prêmio: www.premio-offflip.net

segunda-feira, 18 de março de 2013

QUANTO CUSTA UM SORRISO?



Nasce um novo dia.
Acordo-me.
Levanto-me da cama com todas as expectativas possíveis na minha cabeça e a esperança dentro do meu coração.
Tomo meu banho, uma xícara de café, me arrumo para ir ao trabalho. 
Será mais um dia. Graças a Deus!
Estou viva, bem viva!
Eu sou adepta ao bom dia, aos bons costumes, e é por isto que gente mal humorada, mal educada, me aborrece.
Mau humor é uma praga que se instala nas pessoas e por vezes, esta "maldita" contagia.
O bom humor alegra, aproxima, facilita as coisas e a vida.
O mau humor entristece a alma, afasta as pessoas e dificulta quaisquer relacionamentos.
Um sorriso nos lábios pode confortar um coração, pode amenizar uma dor, pode alegrar mais,  aproximar mais...
Acredito que os sorrisos quando se cruzam, instalam a cumplicidade entre as pessoas.
Um sorriso faz a diferença em qualquer lugar e não ocupa espaço, só ganha o destaque!
Gosto de pessoas que sorriem.
Há pessoas que mesmo quando estão tristes conseguem sorrir com os olhos... É a bondade no olhar que sorri.
Sorrir não dói, sorrir alivia a dor.
Quanto custa um sorriso?
 
Por Ana Soares- Portal Mauá e Região
http://portalmauaeregiao.com.br/ver_coluna/102/Quanto_custa_um_sorriso?.html

quinta-feira, 14 de março de 2013

ALPHARRABIO 21 ANOS - compromisso com a cultura


Os escritores do catálogo Alpharrabio Edições em diálogo com seus leitores
ALPHARRABIO 21 ANOS - compromisso com a cultura

16 de março - 10h30
Neste sábado, às 10h30, tem prosseguimento a série de debates sobre literatura na Livraria Alpharrabio:

A PROSA DO ALPHA

Roda de conversa com Antonio Possidonio Sampaio, Joaquim Celso Freire, Gilberto Tadeu de Lima, Luís Alberto de Abreu e Leonardo Colosso sobre suas respectivas obras de ficção e o diálogo que essas obras estabelecem com a literatura que hoje é produzida no Brasil

Serviço:
16.3.13, sábado, 10h30
A prosa do Alpha (debate e leituras)
Alpharrabio Livraria
Rua Eduardo Monteiro, 151 - Santo André, SP
Tel.: 4438.4358
Entrada Franca

quarta-feira, 13 de março de 2013

dépaysement


dépaysement

toda a poesia é estrangeira
relato das viagens
dos olhos do poeta
exilado
de si mesmo em sua casa

toda porta que se abre ao poema
nos leva ao território do novo
mesmo da casa
onde tiver nascido
mesmo das pedras
pisadas pelos pés da infância

assim como tudo é acontecido
ainda está por vir
o poema é sempre o novo
vestido com os ossos do velho

toda a poesia é estrangeira
e nascida na casa da origem

by Edson Bueno de Camargo 

terça-feira, 12 de março de 2013

Crônica: Política medíocre


Durante a campanha de um candidato a prefeito, ela trabalhou incansavelmente.

Como era concursada no cargo de auxiliar de limpeza, seu sonho era ascender na carreira.

Como a eleição foi para o segundo turno, ela deu tudo de si. Trabalhou ainda mais incansavelmente.

No final, o seu candidato venceu. Festa na avenida. Festa no comitê. Festa em sua casa.

Em janeiro, ficou à espera de um cargo. Como ela havia trabalhado incansavelmente, tinha dado tudo de si, julgava merecedora de um cargo.

Foi em fevereiro que ela viu seu sonho realizado: um cargo de gerente na Secretaria de Educação.

Orgulhosamente, ela ostentava seu crachá, pois havia trabalhado incansavelmente.

Os seus colegas na Secretaria, muitos dos quais tinham pós-graduação, ficaram pasmados com a nomeação e, principalmente, quando souberam que ela não tinha nem o ensino fundamental completo.

Mas nenhum deles tinha trabalhado incansavelmente, dando tudo de si, como ela.

Por Sérgio Simka

segunda-feira, 11 de março de 2013

QUINTA POÉTICA


Escrituras Editora convida para a 
QUINTA POÉTICA – 55edição
Tema: Entre o Humor e a Simplicidade: A Infância da Linguagem
21 de março de 2013
com início às 19h
na Casa das Rosas (evento gratuito)
com os poetas convidados

Pipol |Natalia Barros |Edson Bueno de Camargo |Eduardo Lacerda

Participação especial de  Vina
Curadoria: Paulo Sposati Ortiz
Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos
Av. Paulista, 37 - São Paulo/SP
Próximo ao metrô Brigadeiro.
Convênio com o estacionamento Patropi - Alameda Santos, 74
 
Informações: (11) 5904-4499
56ª edição da QUINTA POÉTICA – 25/abril/2013, na CASA DAS ROSAS
Saiba mais sobre o evento e os convidados:
 
Quinta poética
 
Curadoria: Paulo Sposati Ortiz
Mensalmente, a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura abre suas portas para a Quinta Poética, um grande encontro dos amantes da boa poesia. Com a presença de poetas consagrados e novos talentos, o evento deseja criar um ambiente mais surpreendente para a poesia, por meio de intervenções artísticas das mais diferentes expressões, como música, artes plásticas, dança, cultura popular, que envolvem a leitura dos poemas.
Grandes nomes da poesia já estiveram presentes na Quinta Poética. O evento tem entrada gratuita, é aberto ao grande público e organizado sem fins lucrativos nem investimentos financeiros. Mais de quatrocentos produtores culturais e artistas de todas as linguagens e estéticas das mais diversas regiões do Brasil e do exterior já estiveram presentes. Promovido pela Escrituras Editora e a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, conta com a curadoria do poeta Paulo Sposati Ortiz.
 
Os convidados:
 
PIPOL. Poeta, diretor de TV e documentarista, desenvolvedor web e editor-fundador do Portal Cronópios.
 
NATALIA BARROS. Cantora, compositora, poeta e paisagista. Participou do grupo de teatro XPTO e de música LUNI. Trabalhou na TV Cultura, no programa Fanzine e no Telecurso 2000. Lançou seu primeiro livro Caligrafias, em 2012, contemplado pelo ProAc. Apresenta-se com um show, no qual canta e conta seus poemas. Está viva.
 
EDSON BUENO DE CAMARGO. Santo André — SP, 1962. Publicou Cabalísticos e mais outros três livros. Participou de diversas antologias poéticas e outras publicações.
 
EDUARDO LACERDA. Autor do livro de poemas Outro dia de folia, premiado pelo ProAc 2011. Cursou Letras (Português/ Linguística) na USP. Coeditou a revista Metamorfose e O Casulo. Já trabalhou como assistente de produção cultural na Casa das Rosas e como produtor cultural no Programa São Paulo: um Estado de Leitores. Atualmente, é coeditor da Editora Patuá. Tem poemas publicados na EntrelivrosCronópios eGermina, e nas antologias Antologia Vacamarela e El Vértigo de los Aires (México).
 

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL:
 
VINA. Vinicius Guerrero compõe, escreve e toca violão há 15 anos. Será acompanhado pelo recém-fundado grupo Casarão, do qual faz parte. O repertório traz MPB, Folk, Pop Rock, entre outros ritmos.
 
CURADORIA:
 
PAULO SPOSATI ORTIZ (1982, São Paulo) - Hilda Hilst, Paul Celan, Emily Dickinson e George Trakl são influências tanto na obra quanto na vida. Presente no Portal CronópiosdEsEnrEdoS e mallarmargens, formou-se em Letras/ Linguística pela USP. A Diferença do Fogo, seu primeiro livro de poemas, será lançado neste ano de 2013. Blog: http://poenocine.blogspot.com
Escrituras Editora
Rua Maestro Callia, 123 - Vila Mariana
04012-100 - São Paulo - SP - Brasil

Tel.: (11) 5904-4499 (Pabx)

www.escrituras.com.br

www.youtube.com/user/EscriturasEditora

http://escrituraseditora.blogspot.com/

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sexta-feira, 8 de março de 2013

Ser Mulher


É a alternância dos dias que nos move…
 O estar triste e o ser alegre!
 Mulher 300x243 Ser Mulher É a variação dos sentidos;
 É sermos gratas num instante, para no instante seguinte querermos mais…
 É nos surpreender com a força interior que temos e ao mesmo tempo nos sentir frágeis;
 É o poder que temos de gerar vidas, para depois, mais tarde, parcialmente dependermos delas…
 É conseguirmos rir num instante e chorar em seguida, e por vezes, alcançarmos as duas facetas: rir e chorar ao mesmo tempo!
 Ser mulher é:
 Ser frágil no amor;
 Forte pra dor;
 Uma leoa em defesa da sua cria;
 Insuportável durante a TPM;
 Chorosa, dengosa, sem nunca deixar de ser “valente”…
 Quer saber?
 - Tenho orgulho de ser MULHER!

Ana Soares
Poeta e escritora



quinta-feira, 7 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher na Biblioteca


Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, será realizado na Biblioteca Municipal Paul Harris (Av. Dr. Augusto de Toledo, 255 – esquina com Av. Goiás) um encontro especial de escritores, no dia 08 de março (sexta-feira) às 19h00, com entrada franca.
Segundo Ana Maria Guimarães Rocha, responsável pelas Bibliotecas Públicas de São Caetano e Presidente da Academia Popular de Letras, os homens também participarão, através de dinâmicas, homenagens e declamações: “O objetivo é aproximar a comunidade da literatura, da biblioteca, dos escritores, trazendo mulheres que, através de suas experiências de vida pessoal e profissional, acrescentam conhecimento, informação, emoção, além de debates relevantes”, conclui.

Presenças confirmadas:

 Lucia Dal’Mas
A vice-prefeita de São Caetano do Sul, Lucia Dal´Mas, se formou em 1985 em Pedagogia, com habilitação em administração escolar e supervisão, e atua na área da educação desde o começo de sua carreira. É funcionária concursada da Prefeitura de São Caetano desde 1990 para exercer a função de professora na EMEI 1º de Maio, em 1991. Em 2006, assumiu a direção da EMEI Luiz José Giorgetti, no Bairro Fundação, cargo que exerceu até 2009. Depois, atuou no Centro Digital e retornou como professora à EMEI 1º de Maio, até se afastar para disputar a eleição no ano passado.
Com mais de 25 anos de experiência em educação, Lucia, que é filiada ao PMDB desde 1988, disputou sua primeira eleição em 2012, como candidata a vice-prefeita na vitoriosa chapa que a elegeu ao lado do Dr. Paulo Pinheiro prefeito de São Caetano do Sul com 61.136 votos, ou 63,35% do total.
Desde o início da nova Administração, Lucia Dal’Mas emprestou sua experiência para auxiliar o professor Daniel Belluci Contro, Secretário da Educação, a definir novos rumos à área em São Caetano do Sul.

Lygia Ungaretti Paleo Konno

Poetisa, pianista, escreve desde menina, e estará lançando sua mais recente obra: “Ah! Essas histórias...”, é membro da Academia Popular de Letras, participando ativamente de saraus da região do Grande ABC, autora do livro “Ruas de Espuma”. Residente na cidade há vários anos é uma observadora do comportamento humano, temas de seus livros e também deste.

Piedade Coelho

Advogada, teóloga, comunicadora, fundadora da Associação Nossa Senhora Auxiliadora, conhecida como Projeto Auxilium, membro da Academia Popular de Letras, autora dos livros: “Dai-nos a Bênção”, “Almas Benditas” e “Me Leva Pra Casa”. Apresenta programas na Rádio Imaculada Conceição 1490 AM e o programa Hora da Misericórdia na ECOTV, canais 96 e 9 da NET e na Web TV , www.uptv.com.br – Hora da Misericórdia às sextas-feiras, tem uma coluna semanal aos sábados no Jornal ABC  Repórter, atualmente é representante da área de literatura no Conselho Municipal de Cultura.

Olga Montanari de Mello

A primeira mulher a ser empossada como vereadora de São Caetano, a autonomista Olga Montanari de Mello, é uma das poucas representantes femininas que atuaram na Câmara da cidade.
Desde a primeira legislatura da Casa, em 1949, após a emancipação político-administrativa do município no ano anterior, apenas seis mulheres ocuparam uma cadeira titular no Legislativo sancaetanense.
“Se houvesse mais participação de mulheres na política, o Brasil seria melhor”, analisa Olga Montanari, primeira mulher a tirar carteira de motorista no Grande ABC.

  Alcidéa Miguel de Souza  

Formação superior na FAINC em Santo André, nos cursos de Artes e Música, estudou saxofone na Fundação das Artes (SCS), regência, violão, violino e canto. Conferencista atua também como cantora, backing vocal, além de publicação de artigos em várias revistas e jornais.
É autora do livro “Ainda há tempo para a esperança” (auto-ajuda) publicado em 2012, tendo no prelo o livro Infantil: “Eu também chorei na escola”, da Editora Giostri.

Regine Wilston

Aos 21 anos de idade, escreve sempre com a intenção de tocar um coração. Através do jornalismo, é aluna do 4º ano da USCS, tenta fazer o que sabe de melhor: ouvir e contar histórias através das palavras. Ora escrita, outrora falada. Uma romântica à moda antiga assumida. Aspirante, sonhadora, poetisa e feminista. É representante da ala jovem da Academia Popular de Letras e, divulga, graciosamente através de seu blog e da Agência de Jornalismo da Universidade nossos eventos.


quarta-feira, 6 de março de 2013

Casa da Palavra - Especial Mês da Mulher


02.03 (sábado), às 10 h.
“Descobrindo a Gramática” - Professor Sérgio Simka

02.03 (sábado), às 14h
Sarau Poético – Mulheres, canções e versos

09.03 (sábado), às 14h
“O Livro da Bruxa” – bate-papo com o escritor e médico Roberto Lopes. Vendeu mais de 60.000 livros no Brasil. Lançado em inglês e será difundido, em alemão, na Feira de Frankfourt. Um dos fundadores do curso de escrita criativa Fábrica de Textos até 2006.

16.03 (sábado), às 14h
“Crônicas de um saudosista” – Palestra com o escritor José Bueno de Lima. Memorialista de Santo André, advogado, membro da Academia popular da Grande São Paulo. Mostra a história de Santo André através de contraponto entre o ontem e o hoje.

23.03 (sábado), às 14h
“Voz na Interpretação Poética”
Oficina ministrada pela arte-educadora Rosana A. Schoeps. Formada em locução, é musicista e escritora com obras publicadas em diversas coletâneas nacionais. Participante ativa de agremiações poéticas e jornais literários.


Casa da Palavra
Praça do Carmo - 171
Telefone 4992-7218