Durante
tantas noites... nem sei quantas...
Você
chegava às escuras
E o meu leve
sono se foi
Sua presença
me acalmou e pude dormir
Não te vi,
Não te
conheci,
Não ouvi sua
voz, mas sei que esteve aqui
Não conheço
seu rosto e não sei seu nome
Acho que
enlouqueci, sinto falta do que nunca vi
Entrou como
um ladrão
Mas de mim
nada levou, apenas deixou:
Um vazio,
Uma saudade
perturbadora de algo que nem ao menos conheci
Anjo quando
voltará?
Meu
anjo-herói,
Volte...
Volte, e me
acorde
Me acorde
com um beijo,
Assim como
nas histórias da minha infância...
Volte de
mansinho, assim como antes
Mas não se
vá antes do meu despertar
Quero acordar ao teu lado
Conhecer tua
face, segurar tua mão
Me sentir
salva, salva pelo meu anjo
Volte... não
tarde a voltar...
Estou a te
esperar!
Adriana
Thomaz
(2. semestre de Letras da FIRP)
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