Nem
me lembro do passado
O
futuro já não sei
Todo
dia me pergunto
Quanto
tempo a vida tem.
É
fácil imaginar a solidão não vivida
Os
desafios que enfrentamos
E
nos andarilhos que seguiram.
Faço
uma caminhada contínua
Mas
permaneço na rotina
O
amanhã penso que sei
Isso
é uma questão que nunca saberei.
Vivo
a vida intensamente
Sigo
sempre em frente
Às
vezes me pergunto
Onde
foi que eu errei.
Agora
a vida me proporciona
Limitações
que eu nunca sonhei
Por
mais que eu tente me lembrar
Não
consigo imaginar
Quanto
tempo a vida tem.
Heloise Moura de Araujo
(Letras da FIRP - 1° semestre)
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