quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Tempo


Nem me lembro do passado
O futuro já não sei
Todo dia me pergunto
Quanto tempo a vida tem.

É fácil imaginar a solidão não vivida
Os desafios que enfrentamos
E nos andarilhos que seguiram.

Faço uma caminhada contínua
Mas permaneço na rotina
O amanhã penso que sei
Isso é uma questão que nunca saberei.

Vivo a vida intensamente
Sigo sempre em frente
Às vezes me pergunto
Onde foi que eu errei.

Agora a vida me proporciona
Limitações que eu nunca sonhei
Por mais que eu tente me lembrar
Não consigo imaginar
Quanto tempo a vida tem.

Heloise Moura de Araujo           
(Letras da FIRP - 1° semestre)

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